Var da COP27: Quais foram os principais lances dessa edição
O assunto do momento é a Copa do Mundo, mas a menos de quinze dias, chegou ao fim a 27ª Conferência das Partes da Convenção do Clima das Nações Unidas, a COP27. Após duas semanas de muitas conversas e negociações, o jogo finalmente chegou ao fim com uma “partida” que entrou para a história.
Entraram em campo 198 países em busca de um mesmo objetivo: cuidar do Planeta.
Os principais líderes mundiais marcaram presença no evento mais importante sobre as mudanças climáticas e alguns passes foram importantes para “encerrar” a partida. Olha só o replay dos principais lances:
Teve golaço
O primeiro ponto que merece aplausos é a ideia de criar um fundo de perdas e danos para países mais vulneráveis às mudanças climáticas. O assunto já foi tema em outras edições, mas não chegou a marcar espaço durante as negociações. Dessa vez, o assunto conseguiu avançar e agora depende de algumas estratégias para efetivar o acordo.
Dando voz a torcida
Além de tratar dos principais assuntos que rondam a crise climática, a COP deu voz aos povos mais prejudicados, como indígenas, quilombolas e periféricas, especialmente por viverem mais próximos dessa realidade. Mas, mesmo reconhecendo a importância de ouvir estes grupos, ainda existe um longo caminho a ser percorrido e diversos planos a serem traçados para que a torcida deixe os bancos e conquiste o campo.
Na trave
Se de um lado temos a definição de um fundo para perdas e danos, do outro temos um assunto que não conseguiu avançar na partida: reduzir a emissão de gases de efeito estufa. O objetivo desse acordo é limitar o aumento da temperatura em 1,5ºC, que atualmente só estão aumentando.
A marcação agora é sobre os países mais poluidores como a China e a Índia, que devem começar a reduzir suas emissões o quanto antes.
É hora de aquecer
Representantes do novo governo eleito no Brasil marcaram presença em campo e alegam fazer novas jogadas para marcar grandes lances na luta ambiental e climática, e tornar o país campeão em defesa do meio ambiente. Vamos ficar atentos as próximas jogadas!
Por Ana Cláudia Nunes
Referências: o Eco, Greenpeace, iCS